Gente Que Brilha 2024: Histórias que inspiram na Gestão Pública
No Blog Sol, destacamos histórias que inspiram, conectam e reforçam a importância do trabalho árduo no setor de compras e licitações públicas. Em 2024, celebramos os talentos que...
O técnico de enfermagem Joseildo Batista, de 33 anos, natural de Campina Grande / Paraíba, desde o início da pandemia passou a dormir no terraço de casa para não infectar a mãe idosa, que é asmática, hipertensa e tem 73 anos.
E após quase um ano, trabalhando na linha de frente no combate ao Corovavírus, Ildo, como é carinhosamente chamado pelos conhecidos, foi a primeira pessoa da cidade a ser vacinada. “Nós que trabalhamos na linha de frente, vimos muitas vidas se perderem. A vacina traz esperança para todos nós. Agora nós profissionais vamos trabalhar um pouco mais tranquilos”, disse o auxiliar de enfermagem.
Ildo disse que só pensava na mãe, Dona Sofia, enquanto recebia a vacina. “É uma sensação de alívio e gratidão, por ter atravessado tudo isso. Eu queria que a primeira pessoa vacinada fosse a minha mãe, mas o momento dela vai chegar“, disse
“Faz quase um ano que não abraço a minha mãe”. A grande esperança de Ildo agora é que ele possa voltar a ter o contato que sempre quis com a sua mãe. “Assim que eu tomar a segunda dose, primeira coisa que vou fazer é dar um abraço e um cheiro nela bem grande”, brincou Ildo.
Desde o início da sua história, muita coisa aconteceu. Assim que a cidade tomou ciência de que estava dormindo na varanda, em uma situação precária, Ildo foi acolhido e hospedado pela Secretaria de Saúde de Campina Grande em um hotel para poder ficar distante de casa, com segurança, e proteger a sua mãe.
Com a ajuda solidária dos paraibanos e outros brasileiros que ficaram comovidos com a sua história e promoveram uma campanha virtual de arrecadação de fundos, Ildo pode retornar a sua casa, que foi reformada permitindo que ele pudesse dormir em um cômodo isolado, garantindo assim mais segurança para a saúde de sua mãe.
Com o dinheiro recebido através da providencial ” vaquinha virtual”, Ildo também pode ajudar outras famílias e colegas de trabalho necessitados e impactados pela pandemia. Ele ainda ajudou o primeiro abrigo de idosos onde trabalhou, comprou comida para pessoas na rua, comprou ração para animais abandonados e ajudou várias pessoas da sua comunidade.
“Eu só tenho que agradecer a todas as pessoas que ajudaram com a vaquinha, a Secretaria de Saúde que me apoiou, porque se não fosse por vocês talvez a minha mãe tivesse sido infectada e não estivesse mais aqui com a gente“, disse.
Um exemplo de vida é sempre inspirador; ajudar ao próximo e a sua comunidade, com atitudes concretas é mais que ser solidário, é ser humano e empático.
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