Gente Que Brilha 2024: Histórias que inspiram na Gestão Pública
No Blog Sol, destacamos histórias que inspiram, conectam e reforçam a importância do trabalho árduo no setor de compras e licitações públicas. Em 2024, celebramos os talentos que...
Fundada há mais de um século na Inglaterra, a organização Save the Children encontrou uma forma criativa de prometer que as crianças da região Somali, na Etiópia, tenham aproximação à leitura e continuem a estudar durante a pandemia do coronavírus.
Mais de 20 dromedários carregam caixas de madeira com livros —cada bicho leva tapume de 200 volumes. Eles são escoltados por voluntários da organização. A livraria traste transita por mais de 30 vilarejos da região, distantes de grandes centros.
Os dromedários-bibliotecas surgiram há uma década nesse país do setentrião da África. Desde portanto, mais de 22 mil crianças foram contempladas pelo projeto. No entanto, a ação foi intensificada e adaptada nos últimos meses, depois da suspensão das aulas em março.
Os voluntários, normalmente pessoas das próprias comunidades, costumavam armar tendas temporárias que serviam de leitura coletiva e estudos em grupo. Hoje, com as recomendações de distanciamento, as crianças retiram os livros e os devolvem na semana seguinte.
Para Ekin Ogutogullari, diretor da Save the Children na Etiópia, um dos principais objetivos do projeto nesse momento é evitar a evasão escolar depois a pandemia. Para isso, as passagens dos dromedários-biblioteca buscam oferecer condições para que as crianças continuem a estudar, mesmo longe das salas de lição.
Além das preocupações educativas, uma vez que a dificuldade de aproximação à leitura, os organizadores do projeto temem que o período longe da escola agrave problemas sérios no país, uma vez que o trabalho e o ataque infantis.
Na Etiópia, tapume de 16 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, são forçadas a trabalhar, de convenção com o último estudo pátrio sobre o tema, publicado em 2018.
Mahadiya, 13, mora na região Somali e seu vilarejo recebe visitas semanais dos dromedários-bibliotecas.
Ela conta que muitas crianças de sua comunidade —onde secas, enchentes e epidemias são frequentes— começaram a trabalhar nos pastos e a coletar madeira depois da suspensão das aulas.
De convenção com Joan Nyanyuki, diretora-executiva do African Child Policy Forum, a interrupção do ano letivo deixa a população infantil mais vulnerável à violência e à míngua, daí a relevância de encontrar soluções criativas para que possam prosseguir com os estudos.
Assim, as escolas no país têm um importante papel que vai além da ensino: proteger as crianças.
“A dimensão da crise é enorme”, afirma Ogutogullari, diretor pátrio da Save the Children, “mas estamos determinados a sanar as necessidades dos mais vulneráveis e prometer que nenhuma petiz esteja em uma situação pior depois o término da pandemia.”
Fonte: Fatos Recentes / Uol
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