Fraudes em licitações públicas: saiba como evitar
Fraudes em licitações públicas representam um desafio significativo para garantir a integridade dos processos licitatórios e a igualdade de oportunidades entre participantes. Este artigo explora...
No coração da Zona Norte de São Paulo, a Vila Brasilândia é um dos bairros mais atingidos pela Covid-19 e apesar de todo o impacto negativo que isto tem provocado na região, uma ação solidária e inesperada tem agitado as suas ruas.
Estudante do último ano de Educação Física, Ivan Nascimento, 39 anos se viu sem estágio e sem remuneração, assim que foi desligado da assessoria esportiva onde trabalhava. Para ocupar o tempo livre, como milhões de brasileiros em quarentena, resolveu desenvolver um programa de ginástica para motivar a família a se exercitar. Com sua expertise, bom humor e criatividade, desenvolveu uma série de exercícios, fáceis de serem praticados, mesmo em lugares pequenos ou por pessoas sedentárias.
Ivan tinha um propósito claro, manter a sua família motivada e saudável. A partir desta bem sucedida experiência doméstica, começou a gravar as aulas em família e postar os treinos nas redes sociais. Da sua rede de contatos veio uma sugestão: por que não fazer os treinos na laje de sua casa e quem sabe estimular os vizinhos a fazerem exercícios junto com ele? Ivan estava em dúvida, mas resolveu arriscar e testar a ideia.
“Fiz um teste: avisei os vizinhos da frente que iria fazer um treino no domingo de manhã, eles toparam e aí subi na laje de minha casa. Eu fazia o exercício e demonstrava, eles iam repetindo cada um na sua casa. Quando eu percebi tinha gente fazendo o mesmo em várias varandas do bairro, porque minha laje é bem centralizada”, conta Ivan Nascimento.
No domingo seguinte, após a 1ª aula-teste, Ivan voltou à laje e observou que tinha muita gente esperando para fazer aula com ele. Além dos vizinhos, nas ruas laterais e adjacentes as pessoas estavam ali para se exercitar, seguindo os movimentos precisos que ele fazia, a partir de sua laje.
Desde então, ele arrumou uma caixa de som e um microfone para ser ouvido pelo bairro e orientou os interessados em fazer as aulas, que levassem para suas lajes, varandas ou quintais pelo menos uma cadeira, um cabo de vassoura e uma garrafa de água para se hidratarem. E criou uma nome bastante auto-explicativo: “aulão na laje”.
O aulão na laje é composto basicamente por treinos funcionais, que usam o peso e a força do corpo – sem necessidade de aparelhagem. Quando precisa levantar um peso tem quem use vasos de plantas e tijolos. Vale tudo. A sessão de ginástica dura entre 30 e 40 minutos e é para um público bem variado: “O bom de ser profissional com formação acadêmica, ou quase isso, é a noção de até onde podemos ir. Falo no microfone para todos respeitarem seu limite. Se alguém não consegue fazer o exercício de um jeito faz do outro, adapta.”
A atitude solidária e criativa de Ivan nos prova que dá sim para virar o jogo. De cima da laje ou de dentro do seu home office é fácil fazer e compartilhar o bem, é só querer…
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