Gente Que Brilha 2024: Histórias que inspiram na Gestão Pública
No Blog Sol, destacamos histórias que inspiram, conectam e reforçam a importância do trabalho árduo no setor de compras e licitações públicas. Em 2024, celebramos os talentos que...
Em 20 de outubro, o Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgou um levantamento sobre 20 mercados que são verdadeiras promessas no desenvolvimento de uma economia global sustentável. O estudo dividiu esses setores em conservação do planeta, capacitação e proteção de pessoas e avanço do conhecimento. A expectativa é que eles possam mudar a forma de consumo e a relação que temos com o meio ambiente e com os negócios, desde que sejam desenvolvidos por meio de uma agenda comprometida com inovação, tecnologia e transformação socioinstitucional.
Segundo a análise feita pelo FEM, a pandemia de Covid-19 causou um ponto de disrupção econômica que está fazendo a sociedade encarar com outros olhos a maneira de produzir valor. Essa nova visão sobre os mercados do amanhã foi feita com base em segmentos que têm potencial de suprir a nova demanda: o fornecimento de bens e serviços essenciais para enfrentar o futuro ambiental e digital.
O levantamento, identificou ainda sete condições para que os segmentos promissores possam florescer em um ecossistema completo: inovação (produto ou ativo relevante que pode ser produzido de forma sustentável e em escala); produção (iniciativas maduras para fornecer produtos e ativos confiáveis para o mercado); consumo (demanda suficiente para sustentar um mercado comercialmente viável); padronização (definição clara de padrões de mercado para que os produtos possam surgir e se tornar uma possibilidade entre os atores do ecossistema); valor (convergência e senso comum do valor social e mercadológico do novo produto ou ativo); codificação (estruturas legais claras para que o produto ou ativo existam e tornem o mercado economicamente e legalmente viável); e estrutura (verificar a necessidade de intervenções na infraestrutura do negócio para a concepção do produto ou ativo).
Além do apoio governamental e estímulo que facilitem tais mudanças e desenvolvimento mercadológico no âmbito fiscal e de crédito, o relatório do FEM pontua que se faz necessário o envolvimento de todos os agentes e estruturas da sociedade – indivíduos, organizações, ciências, tecnologias e regras de mercado e órgãos reguladores.
Conheça aqui os 20 segmentos mais promissores :
A pandemia de Covid-19 trouxe a preocupação com o que é invisível aos olhos: vírus, germes e bactérias. Como resultado da crise que enfrentamos, o mercado de antivirais têm proposto soluções de proteção bem recebidas pelo consumidor, que vão de medicamentos a produtos desinfetantes, passando por tecidos com tecnologia antiviral.
Como em muitos outros setores da economia, o segmento de cuidados sofreu com as consequências do isolamento social no início da pandemia, mas, por outro lado, saiu fortificado pela preocupação das pessoas e um olhar mais atento para si mesmas. O setor, que é uma das grandes promessas econômicas, envolve não só cuidados com a saúde, mas também com a higiene, beleza, condicionamento físico, psicológico, animais, casa, filhos e idosos.
No século 21, a grande moeda de troca é a informação, também traduzida em dados. Neste sentido, a principal tendência do mercado é a proteção de informações de usuários, consumidores e, consequentemente, de empresas que têm acesso a essas informações. No Brasil, o segmento ganha uma atenção a mais com a recente implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), já vigente em alguns outros importantes territórios como a União Europeia.
Os serviços financeiros digitais são mais um subproduto do amplo uso da internet. A ideia é facilitar as transações e a vida do consumidor por meio de soluções que evitem processos demasiadamente burocráticos e até deslocamentos físicos para realizar operações ou resolver questões de cunho financeiro.
Focadas em criar soluções que apliquem a tecnologia ao setor da educação, as edtechs representam uma maneira nova de transmitir conhecimento. Para além das salas de aula, essas empresas promovem novos produtos, plataformas online e experiências individualizadas, com vistas a aprimorar o sistema educacional. Frente à intensa concorrência no mercado de trabalho, requalificar nossas capacidades e aprender novas competências são iniciativas que aumentam as possibilidades de desenvolver um plano de carreira no ambiente empresarial em um mercado cada vez mais competitivo.
Hiperloop é o sistema que transporta passageiros e cargas em cápsulas dentro de tubos metálicos com ar de baixa pressão. Com turbinas e imãs para evitar o contato com os trilhos, o modelo permite alta velocidade, chegando até 1.200 km/h. Silencioso, autônomo, rápido e limpo, o projeto também tem o seu viés de sustentabilidade, visto que utiliza painéis solares para gerar mais energia do que necessita para a operação, tem uma estrutura de pouco contato com o solo e pretende driblar os possíveis planos ecológicos na construção dos tubos. Como uma combinação entre ferrovia e dutovia – transporte feito por tubos –, o novo sistema de locomoção é defendido como uma maneira segura, por meio da automatização que impede possíveis erros humanos, e com grande retorno financeiro.
Segundo declarações da OMS em janeiro deste ano, a queda do investimento privado e a falta de inovação estão causando um baixo fluxo no desenvolvimento de agentes antibióticos. O diretor do órgão da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citou em um comunicado que “a ameaça de resistência antimicrobiana nunca foi tão imediata, e a necessidade de soluções, mais urgente”. Apesar das iniciativas já em andamento, há um pedido para que as indústrias farmacêuticas se envolvam e ajudem no financiamento de novos antibióticos, já que a participação de tais empresas está diminuindo, dando lugar a pequenas e médias empresas.
A aposta é que essa abordagem é o futuro da biomedicina, uma vez que trata de medicamentos mais específicos e tratamentos menos invasivos. Os chamados “medicamentos órfãos” são remédios direcionados a doenças consideradas raras – segundo o FDA, síndromes que atingem menos de 200 mil norte-americanos. Com uso de tecnologias avançadas, como engenharia genética e de tecidos, os medicamentos têm um alto grau de exatidão no tratamento das doenças. Dessa forma, a “orfanização de distúrbios comuns” aumenta o alcance da medicina de precisão, pois promove tratamentos mais específicos e menos desconfortáveis.
O novo mercado de trabalho pós-pandemia moldará um novo cenário do meio corporativo. Para além do conhecimento técnico, exige-se a união entre habilidades, experiências e capacidades do profissional. As empresas mostram-se mais dispostas a investirem no desenvolvimento como forma de potencializar a organização e dar base a tomadas de decisões. A partir do momento em que o trabalhador tem uma habilidade comportamental desenvolvida, ele corre atrás do aprendizado técnico; caso contrário, o conhecimento fica retido.
A instabilidade econômica mundial nos últimos anos potencializou o processo de substituição dos contratos permanentes para acordos temporários, como freelancers e prestadores de serviços. Segundo Paolo Gallo, conselheiro sênior do Fórum Econômico Mundial, a inconstância do emprego posiciona os cidadãos fora da rede de bem-estar social, como seguro-desemprego, plano de saúde, previdência social ou férias remuneradas. Para Saadia Zahidi, diretora do FME, “enquanto emergimos dessa crise, líderes terão uma oportunidade notável de criar novos empregos, apoiar salários dignos e reimaginar as redes de segurança social, a fim de atender os desafios nos mercados de trabalho do futuro”.
Apesar do ar futurista, a inteligência artificial já é realidade. Com a pandemia do novo coronavírus, empregos e tarefas cada vez mais dependentes da tecnologia criaram necessidades de elaboração de políticas de regulamentação nos governos. A praticidade e avanços vistos no mundo corporativo durante o período fez empresas desejarem uma tecnologia promissora para potencializar o novo modelo de trabalho remoto e diversificar as vantagens competitivas. Mas para que a inteligência artificial tenha um impacto positivo, ela deve ser integrada a outras tecnologias.
A utilização da informação genética permite um avanço da qualidade de vida quantitativa e qualitativa, destacando os melhores diagnósticos e tratamentos. Para evitar mutações e potencializar resultados, o manuseio genético tem sido muito estudado no últimos anos. Apesar do conflito ético e tecnológico, o estudo visa a melhoria de vida do homem, ao mesmo tempo que promove economia para as sociedades, como o estudo e a seleção de espécies mais rentáveis e produtivas para a agricultura e a pecuária.
Os satélites representam as ferramentas mais precisas para responder a perguntas fundamentais relacionadas ao clima, oceanos, atmosfera e planetas. Além do monitoramento de mudanças na superfície terrestre e detectação de desastres naturais, os serviços de satélites se tornaram pilares para meios de transporte, como GPS, fornecimento de sinal de televisão, internet, telefone e muitas outras coisas.
Após nove anos, em 2020 a Nasa retomou suas atividades espaciais com o lançamento de dois norte-americanos em órbita pela SpaceX, do bilionário Elon Musk. Como componentes essenciais para a exploração espacial, os voos para o espaço também apoiam atividades como lançamentos de satélites, turismo espacial, exploração de outros planetas e estudos climáticos.
Veículos movidos a eletricidade ou propulsão. A categoria de automóveis elétricos faz parte do grupo de transportes “zero emissão”, considerados não poluentes: não emitem gases nocivos e são mais silenciosos que as demais categorias.
A iniciativa visa limitar a quantidade de gases do efeito estufa que são emitidos por determinada região ou companhia. A licença de emissão é uma permissão comercializável, em um mercado nacional ou internacional, que permite ao detentor emitir uma unidade fixa de poluentes, como o dióxido de carbono.
O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo e responde por cerca de 90% dos átomos existentes. O elemento, que não é encontrado isoladamente na natureza, tem ganhado espaço no mercado como alternativa energética graças à sua capacidade de complementar energias geradas com fontes renováveis.
O plástico transformou a indústria e tornou o consumo mais acessível a partir da segunda metade do século 20. Entretanto, o crescimento de sua aplicação e comercialização provocou impactos ambientais relacionados ao descarte do material, problema que representa uma oportunidade de reaplicação e reuso para um desenvolvimento mais sustentável. O mercado da reciclagem do plástico pode ser mecânico (o material é transformado em um novo produto), químico (o composto é transformado em óleos e matérias-primas para combustíveis) ou energético (quando a queima do plástico é aplicada na produção de energia).
Visto anteriormente como alternativa de conservação e preservação, o reflorestamento e seus serviços podem também ser uma alternativa comercial para as indústrias madeireiras, de celulose e resinas e outros produtos operarem de forma mais sustentável. O reflorestamento pode ser feito de forma homogênea, quando há o plantio de uma única espécie, ou heterogêneo, quando a técnica aplicada envolve diferentes exemplares de plantas e visa restituir uma área desmatada.
O mercado de qualidade da água é mais um segmento que visa diminuir o impacto ambiental, fazer a gestão dos recursos e oferecer um produto idealmente tratado para seus fins. O setor envolve o pré e o pós-tratamento da água para fins laboratoriais, industriais e domésticos.
Fonte: Forbes Life
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