Fraudes em licitações públicas: saiba como evitar
Fraudes em licitações públicas representam um desafio significativo para garantir a integridade dos processos licitatórios e a igualdade de oportunidades entre participantes. Este artigo explora...
Segundo pesquisa inédita da PageGroup, 33,8% da alta e média gestão considera que a inteligência emocional é uma das características mais valiosas nos profissionais hoje.
Na pandemia, a capacidade de administrar as próprias emoções e da equipe foi o grande desafio das chefias. Para isso, gestores precisaram demonstrar sua força através de sua vulnerabilidade.
De acordo com Harvey Deutschendorf, especialista em inteligência emocional do portal Fast Company, esses são alguns dos traços que Biden demonstra que o tornaram mais simpático aos olhos do público.
Confira alguns momentos em que ele demonstrou características de liderança que qualquer profissional pode usar para ganhar a simpatia de todos e melhorar sua inteligência emocional:
Você colocaria do seu lado alguém que concorda com você ou que já o criticou abertamente?
A escolha de Kamala Harris mostrou que Biden escolheria a segunda opção. Harris já o criticou no passado por causa de seu posicionamento sobre igualdade racial e o relacionamento com senadores segregacionistas.
A reação do político aos comentários veio em forma da admissão de erros passados e uma desculpa por suas declarações. E, mais tarde, com a escolha de Harris como sua vice na eleição.
Um passo importante para o bom trabalho em equipe e para a inovação é criar um ambiente que permita o erro. Uma pesquisa do Google conta que isso é o essencial para criar um ambiente de segurança psicológica e ter equipes de alta performance.
O papel do líder é fazer com que todos se sintam ouvidos nesse contexto. E aí entra a vulnerabilidade: a chefia precisa sair do pedestal de perfeição e admitir que não tem todas as respostas. A abertura se torna exemplo para que mais funcionários se sintam confortáveis para compartilhar opiniões.
Para o especialista, Biden demonstra essa característica a todo momento. De sua infância lidando com a gagueira até a forma como fala sobre as perdas e luto em sua vida adulta.
Em comício na Carolina do Sul, ele conversou com o reverendo Anthony Thompson, que perdeu a mulher durante o ataque de Charleston. O candidato se abriu para falar da dor que sentiu ao perder a filha e a primeira esposa em um acidente de carro e a morte de seu filho Beau por câncer.
Um bom líder não tem medo de opiniões contrárias e críticas. E um sinal de que alguém tem inteligência emocional é a capacidade de aceitar seus erros, entender quem o criticou e tirar uma lição disso.
Um bom líder precisa estar disposto a entender as dificuldades e circunstâncias individuais de cada membro de sua equipe. A empatia ajuda na escuta ativa e na capacidade de estabelecer laços de confiança no ambiente de trabalho.
Durante a crise da Covid-19, a vida profissional foi atravessada por problemas pessoais, com as dificuldades do home office, de saúde, com as crianças e com o luto.
Em sua campanha, Biden não deixou de estender seus sentimentos para as famílias que sofreram perdas com a doença. O gesto parece pequeno, porém, na vida pública ou dentro das empresas, os sinais de empatia trazem grandes avanços nas relações interpessoais.
E embora os resultados das eleições tenham mostrado uma América ainda polarizada e fragilizada pela administração Trump e a pandemia, a inteligência emocional de Biden pode ser um fator aglutinador e um trunfo estratégico para o seu mandato.
Fonte: Exame/Luísa Granato
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