Blog SOL
24/08/2020
Um grande ciclo de inovações está acontecendo. E a verdade é: não há como ser indiferente. Pessoas, empresas e até países estão se reconfigurando para começar a construção do tão falado “novo normal”. Nessa corrida, ganha quem souber tratar e interpretar melhor os seus dados. Fazer isso da maneira certa garante a virada de chave para transformar modelos de negócios, recalibrar estratégias e se manter competitivo (e vivo!) no mercado. É um fato: o deep dive em Ciência de Dados é fundamental para as corporações que querem sobreviver. Mas se você quer alcançar outro nível e obter melhorias significativas na capacidade de produzir análises robustas e adaptáveis, seu deep dive precisará incluir o DataOps.
Filosofia? Ferramenta? Conceito? Framework? Podemos dizer que é um novo manifesto filosófico no mundo de tecnologia. Existe até mesmo um manifesto (propriamente dito) que apresenta os princípios que o DataOps preconiza e defende sua promoção pelo mundo.
Basicamente, o DataOps funciona combinando os conceitos do Ágil, do DevOps e do Controle de Processos Estatísticos para trazer as boas práticas que vão diluir as barreiras e complicações existentes entre as áreas de desenvolvimento e operações analíticas. Podemos definir o DataOps como uma cultura e metodologia.
Ele é uma prática de desenvolvimento ágil que reúne suas equipes de DevOps com engenheiros de dados e cientistas de dados para apoiar suas decisões e estratégias focadas em dados. Além disso, essa cultura pode ser implementada usando o aumento automatizado de suas ferramentas existentes.
O DataOps é uma metodologia que foi concebida para ser livre e aberta. E se colocarmos em perspectiva os tempos de crise que vivemos, em que a pandemia mundial da Covid-19 obrigou as empresas a reestruturarem seus planos de negócios, ele cai como uma luva.
Em terra de IA, quem tem DataOps é rei
Estamos testemunhando um crescimento exponencial de Data Science nas corporações. É claro que isso está diretamente ligado à ascensão da Era dos Dados, que reconfigurou o mercado e trouxe uma certa urgência para que as empresas transformassem seus modelos de negócios.
Fica claro que os dados superaram o petróleo e são o ativo mais valioso do mundo. São eles que vão te dar a musculatura necessária para analisar a fundo antes de tomar qualquer decisão. Essa é para anotar no caderninho: dentro dos índices de maturidade do Data Science, a cultura DataOps é uma delas. A partir das inteligências artificiais, vemos um novo mundo sair do papel e transformar-se em realidade. A IA elevou a análise de dados a um outro patamar. Através da capacidade de analisar o oceano de dados do Big Data e da viabilidade do cloud computing.
É importante lembrar que o DataOps pode ser implantado em diversas áreas – até mesmo de BI. Em empresas que já estão trabalhando com arquitetura Big Data e com Data Lake, o DataOps se enquadra perfeitamente.
Estamos em um momento em que as empresas já compreendem a importância de usar análise de dados em suas estratégias corporativas. O que falta? Saber organizar, gerenciar e monitorar as operações de dados. É aí que entra a mágica do DataOps.
A implementação de um modelo DataOps pode trazer muitos benefícios para as corporações. Isso vai depender do processo, do projeto e das necessidades que cada empresa tem. Porém, trouxemos aqui 4 vantagens gerais, que serão comuns para qualquer segmento. Mas queremos lembrar que, sim, o DataOps pode ir além e trazer muito mais vantagens para sua corporação.
Já falamos aqui como o Data Science vem se tornando a estrela da noite nas corporações. A grande maioria delas já percebe a importância e os benefícios da tomada de decisão orientada a dados. Inclusive, esse pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o fracasso nesses tempos em que dados são inevitáveis.
No entanto, quando falamos das atividades relacionadas aos processos de uma empresa, muitas vezes os processos são surpreendentemente não analíticos. Por isso que, dentro de uma estratégia baseada em DataOps, otimizar o seu processo (ou criá-lo, caso não exista) ligado a dados vai garantir uma entrega mais eficiente e uma vantagem competitiva.
DataOps versa diretamente sobre squads interdisciplinares. Vamos explicar como funcionam esses squads, mas basicamente você terá vários profissionais de áreas distintas trabalhando ao mesmo tempo em fases diferentes do seu projeto. O desafio reside no fato de que suas atividades precisam estar sempre integradas para o sucesso do projeto. É essa troca rica de ponta a ponta, inclusive com o próprio cliente, que vai gerar valor para o negócio. A palavra de ordem aqui é colaboração.
Com DataOps, a taxa de erro diminui porque passa a existir um processo melhor gerenciado, mais automatizado, com dados governados, com versionamento e melhoria contínua no que tange a dados.
Dessa forma, é possível identificar erros existentes e prever outros que possam surgir no futuro – possibilitando ajustes rápidos e certeiros e elevando consideravelmente a qualidade.
Sabemos que, em muitas companhias, o longo tempo de ciclo é um dos motivos para a análise falhar em melhorar a tomada de decisão baseada nos dados. E isso ocorre porque novas análises dependem de processos obsoletos, manuais e, consequentemente, demorados. A criação de um processo de compilação sem intervenção manual – e com menor quantidade de erros – acelera exponencialmente o tempo do ciclo de mudança. Testes que validam e monitoram novas análises permitem implantar com confiança. E quando você tem certeza, pode implantar e integrar novas análises de forma muito mais rápida e eficiente
A beleza do DataOps reside no fato de que ele pode ser abraçado por toda a corporação. Desde o chairman até o colaborador. Não existe limitação para aplicar o DataOps e começar a ver melhoria na qualidade e na produtividade.
Você já deve ter ouvido essa frase de Clive Humby, matemático britânico do ramo da ciência de dados. Ele disse: “Os dados são o novo petróleo. É valioso, mas se não refinado, não pode realmente ser usado. Ele precisa ser transformado em gás, plástico, produtos químicos etc., para criar uma entidade valiosa que impulsiona atividades lucrativas; portanto, os dados devem ser detalhados, analisados para que tenham valor”. Nós concordamos. E acreditamos que as empresas precisam acompanhar esse movimento. Porém, vamos um pouco além.
Acreditamos que os dados são a nova kryptonita. Sim, a pedra das histórias do Super-Homem. É muito poderosa, capaz de dar poderes especiais e uma visão de raio-x , muito além da gestão do dia-a-dia ,que pode de fato catapultar seu negócio para novos patamares.
Fonte: MJV Inovação em Negócios
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