Fraudes em licitações públicas: saiba como evitar
Fraudes em licitações públicas representam um desafio significativo para garantir a integridade dos processos licitatórios e a igualdade de oportunidades entre participantes. Este artigo explora...
Precisamos falar sobre diversidade e inclusão. Nesta semana Solariz aborda este tema, cada vez mais essencial para que as empresas se tornem mais plurais e por extensão mais abertas como um todo, para acolher o diferente sem viés, e com isto ganhar um leque de novas perspectivas, que podem inclusive influenciar diretamente na estratégia de negócio e na sua capacidade de aprimorar resultados.
Nosso inconsciente é uma máquina de associações. Temos uma tendência muito forte de nos aproximarmos de pessoas que tem gostos semelhantes aos nossos, frequentam os mesmos lugares, estudaram na mesma escola ou faculdade, e por aí vai. As possibilidades são inúmeras, mas o fator importante é que nosso cérebro se sente mais seguro quando trabalhamos com pessoas parecidas conosco.
Assim como as semelhanças, há inúmeros fatores que nos diferenciam uns dos outros, que vão além de gostos pessoais, como: raça, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estilo comportamental e etc. E é exatamente nas diferenças que podemos ver as maravilhas da diversidade. Porém, se o cérebro prefere e identifica o que é semelhante a nós como seguro e o que é diferente como ameaça, como fica a questão da diversidade? A resposta é que a diversidade é um desafio com tantos vieses inconscientes. O viés que faz com que a gente escolha as pessoas com quem temos mais afinidade ou que se parecem conosco, é o viés de afinidade.
Esse é também um dos motivos pelo qual ainda temos poucas mulheres em cargos de gestão, liderança e conselhos da administração das empresas, pois os homens acabam escolhendo outro homem, que se assemelha a ele. A única forma de mudar esse cenário é através da conscientização sobre todos os vieses, junto com um esforço consciente diário para identificá-los e combatê-los.
Em tempos normais, o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos é fundamental para empresas que buscam não apenas crescer mas perpetuar seus negócios, disseminando elevados valores humanos. No meio de uma crise como a atual, a inovação se torna questão de sobrevivência. Mas, entre as estratégias que têm se provado efetivas para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores, impulsionando o desempenho da empresa em um cenário de disrupção e crescente competição, a promoção de ambientes de trabalho inclusivos e seguros se mostra cada vez mais importante.
A presença de um time diverso e respeitoso faz com que companhias de todos os segmentos apresentem melhores resultados financeiros, com líderes mais admirados e, consequentemente, funcionários felizes e produtivos, como mostra a pesquisa da consultoria multinacional McKinsey.
Na edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (“diversidade importa”), a consultoria compila informações exclusivas sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos. A pesquisa foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá. Empresas que colocam mulheres em posições executivas têm uma probabilidade 26 pontos percentuais maior de alcançar resultados financeiros superiores aos de companhias da mesma área.
“A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos”, diz Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey. A publicação evidencia também que, apesar dos progressos recentes, muitos avanços ainda são necessários. No Brasil, por exemplo, apenas 21% dos entrevistados dizem trabalhar em uma empresa com elevada diversidade étnico-racial. “Esta é a primeira vez que trazemos mais conceitos de diversidade na pesquisa, abrangendo, além da diversidade de gênero, as diversidades étnico-racial e de orientação sexual, o que amadurece o debate de como e onde evoluir”, diz Paula Castilho, sócia da McKinsey.
Fonte: CKZ Diversidade /McKinsey
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