Fraudes em licitações públicas: saiba como evitar
Fraudes em licitações públicas representam um desafio significativo para garantir a integridade dos processos licitatórios e a igualdade de oportunidades entre participantes. Este artigo explora...
A IBIZ já nasceu imbuída de um propósito transformador e, desde sempre, procuramos ir além. Não poderia ser diferente, quando falamos de nossa atuação no Mercado Público. É parte de nosso dia a dia refletir sobre temas essenciais para a gestão de Compras e Licitações Públicas e trazer para a ribalta assuntos pouco explorados, mas muito relevantes para os negócios públicos e non retail privado.
Estamos sempre antenados às tendências e inovações que surgem no mundo e no Brasil e que podem otimizar os negócios de nossos clientes e de todos aqueles que gravitam no amplo universo de compras e licitações públicas.
Já faz alguns anos que a complexa temática da Gestão de Supply Chain em Negócios Públicos é objeto de nossas análises e reflexões, aqui na IBIZ e, sempre que possível, ao nos reunirmos com clientes e prospects, procuramos trazer esse assunto à tona, instigando discussões e estimulando um novo olhar sobre ele.
Só para lembrarmos, a última edição dos Encontros IN CLUB Visões Singulares, realizada em 2021 foi inteiramente dedicada ao Supply Chain. Nesses encontros, trouxemos experts do Governo, Indústria, Distribuidores e Prestadores de Serviços Especializados para compartilhar suas visões singulares sobre a Gestão de Supply Chain em negócios públicos e como torná-la cada vez mais integrada e eficaz. Se quiser saber mais, acesse AQUI.
Previsibilidade, integração, agilidade, assertividade e comunicação são pontos focais para a gestão da cadeia de suprimentos, mas, quando estamos falando de negócios públicos, o que inclui também a garantia de acesso, previsão orçamentária, otimização de recursos dos contribuintes e as Leis de Licitações e Contratos (a atual 8.666/93 e a nova 14.133/21, prevista para entrar em vigor em meados de 2023), esses pontos se tornam ainda mais relevantes, diria, nevrálgicos.
Um fluxo de informações contínuo e bem estruturado é um dos maiores ativos para uma gestão estratégica e bem sucedida no processo de abastecimento para o Governo em suas três esferas. A troca de dados consistentes e informações relevantes entre fornecedores e clientes nos permitiria ter uma previsão de demanda mais assertiva, sem achismos. Por exemplo, a estimativa de volumes a serem licitados e comprados, ao longo de um período pré definido por órgão licitador seria um dos caminhos mais curtos e eficazes para atingirmos os objetivos de todos os players envolvidos neste processo de abastecimento, respeitando-se todos os aspectos legislatórios e as regras de governança que as relações de Compras Governamentais exigem.
Acredito que caminhamos, a médio prazo, para uma realidade mais colaborativa e integrada entre o Governo e seus fornecedores, independentemente do seu perfil ou segmento de atuação.
O alicerce dessa realidade colaborativa e integrada está como disse antes, na construção de um fluxo de dados e informações contínuo e qualificado, que vai se encorpando, na medida em que as inovações tecnológicas vão sendo incorporadas pelo Governo e adotadas pela sua rede de fornecedores. A transformação tecnológica nos permitirá democratizar a informação e a gestão de negócios públicos vai conquistar um novo patamar dentro das empresas.
Se olharmos para trás, vamos perceber que estamos avançando nesse sentido, os portais de compras e licitações públicas e a crescente automação dos processos licitatórios têm feito a cadeia de players se movimentar. Cada vez mais, a tomada de decisão visa aos resultados estratégicos, e os aspectos operacionais têm sido automatizados, cabendo aos gestores uma visão mais analítica e profunda do mercado público.
Tenho observado um movimento interessante nas empresas, com as quais temos contato próximo, em que cada qual à sua maneira tem procurado estimular o que o mercado conhece como “cultura da informação”. É por meio dessa cultura da informação que a integração colaborativa end-to-end entre todos os players envolvidos na gestão de Supply Chain de negócios públicos se tornará mais concreta e mensurável.
Pessoalmente, como gestora que já viu esse “filme” antes, passando em outro segmento, acredito piamente que é condição sine qua non a aproximação de todos os elos dessa cadeia de negócios para que tenhamos uma comunicação fluida, uma gestão alinhada e colaborativa de demandas e ofertas assertivas e uma construção conjunta de padronização dessa comunicação, evitando assim erros de fornecimento e conseguindo uma efetiva transformação no setor.
Tive o prazer de conhecer pessoalmente o sr. Joe Andraski, um dos “papas” da Gestão de Supply Chain Colaborativa no mundo e participar de um dos seus concorridos cursos. Foi Andraski quem difundiu o termo CPFR (Collaborative Planning Forecasting and Replenishment), cujos preceitos validaram uma nova era na gestão das cadeias de abastecimento e planejamento de negócios.
Bom, no nosso próximo LUMINA, vamos navegar pela Colaboratividade e como ela pode ser útil nesse processo de transformação dos negócios públicos e non retail privado.
Mais luz, hoje e sempre!
Até mais,
Daniela Triñanes
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