Mais um ano chegou e com ele, perspectivas novinhas em folha iluminam o nosso horizonte. Estes ciclos que se renovam e nos possibilitam dar um refresh em nossas vidas, quase como se zerássemos o que passou e, construir novos caminhos, novas conexões e seguir outras trilhas, sempre me intrigam e movem. São infinitas as possibilidades que um novo ano traz consigo e procuro, na medida do possível, compartilhá-las com minha equipe e meus caros clientes e amigos.
Como todos sabem, aqui na IBIZ estamos com o nosso radar de tendências sempre ligado e atentos ao que está por vir. São mais de 25 anos atuando na gestão estratégica e operacional de negócios, tendo a inovação tecnológica e o conhecimento acumulado como nossa bússola essencial, para ajudar as empresas a mapear suas trilhas e construir sua própria jornada de sucesso.
A gestão de negócios públicos e non retail privado tem se tornado cada dia mais complexa e ao mesmo tempo, por mais paradoxal que isso pareça, mais simples. Acredito que esta dicotomia se dá porque se temos cenários cada vez mais voláteis e competitivos, por outro lado, temos avanços significativos e mensuráveis que a inovação tecnológica e transformação digital proporcionam.
São visíveis os esforços e investimentos que os players que atuam no mercado de Compras e Licitações Públicas têm feito nos últimos anos em prol desta transformação digital. Empresas que vendem seus produtos e serviços para o Governo, independentemente de seu segmento de atuação, são uníssonas em considerar que inovação, tecnologia e gestão da informação se tornaram “ativos estratégicos”, vitais para seus planejamentos anuais e atingimento dos seus objetivos e resultados.
Há, por outro lado, um empenho (trocadilho à parte) concreto por parte do Governo em investir em soluções tecnológicas que integrem e agilizem o processo de Compras Públicas e Licitações. Ainda temos ajustes e um bom caminho a seguir para que este processo alcance o seu “ponto ideal”, mas seguimos, certos de que os players desta ampla cadeia de negócios e valor, tem objetivos em comum, que é o aprimoramento da gestão de negócios públicos, como um todo, beneficiando o cidadão, valorizando o contribuinte e gerando negócios saudáveis e longevos, ou seja, uma autêntica relação ganha-ganha!
A expressão “ganha-ganha” que, embora seja um tanto antiguinha, já que foi criada em 1981, em Harvard (Law School), pelo professor e especialista em negociação William Ury, é extremamente atual e mais do que nunca, necessária.
A base da gestão de negócios colaborativa está fundamentada numa relação “ganha-ganha”, porque pressupõe que todos os participantes de uma determinada negociação estejam imbuídos do desejo legítimo de que todos se beneficiem com os seus resultados. A princípio, nos parece algo muito teórico, mas de difícil alcance no mundo das negociações reais do dia-a-dia. Só que não…
Acredito sinceramente que o futuro da gestão de negócios públicos e non retail privado é colaborativo e também, sem sombra de dúvida, é factível. É possível viabilizarmos uma gestão integrada e colaborativa, onde todos os players possam ter voz e vez e onde todos consigam atingir seus objetivos de forma transparente, ética e justa, como a vida e os negócios devem ( e merecem ) ser.
Por onde começamos ?
Começamos por entender que a colaboratividade é um caminho estratégico, seguro e que, para podermos seguir por ele e construir novas pontes, devemos começar pelo básico: informação e integração.
A colaboratividade é uma via de mão dupla, com várias pistas, mas sem bifurcações e retornos mal sinalizados. Para chegarmos lá é preciso, acima de tudo, compartilharmos informações de interesse mútuo, doarmos nosso tempo e nosso conhecimento para desenvolvermos novas possibilidades.
E quando me refiro a novas possibilidades, penso que o caminho da colaboratividade passa pela Academia, onde seus experts, professores e doutores, em Gestão de Negócios Públicos e de Supply Chain, tem o dom de nos fazer pensar e repensar, de fazer perguntas inéditas, de nos causar algum desconforto, pondo em xeque algumas ideias pré-concebidas. Acima de tudo, é na Academia, onde a informação qualificada adquire novos contornos e encorpa o nosso referencial, enquanto gestores e profissionais.
Nós todos, que integramos este complexo, e porque não dizer “viciante”, universo de Compras e Licitações Públicas, temos o poder da iniciativa e da transformação em nossas mãos. É através da iniciativa, da integração e da nossa vontade de fazer mais, melhor e diferente, que iremos fazer de 2023, o ano da colaboratividade!
Bora, colaborar? Que 2023 seja o “nosso ano”, que o SOL siga iluminando nossas trilhas e energize nossas jornadas. IBIZ e você, sempre juntos!
Muito obrigada por estarmos juntos nessa jornada!
Mais Luz, hoje e sempre…
Daniela C. Triñanes